O LABSA – Laboratório de Biotecnologia e Sanidade Animal, inaugurado na UESC em 2023, no Complexo de Laboratórios de Ciências Exatas, é um importante laboratório para a pesquisa científica na área de biotecnologia a sanidade animal, com enfoque nas principais enfermidades parasitárias e infecciosas que acomete os animais e seres humanos (zoonoses). O laboratório é coordenado pelo Prof. George Rego Albuquerque, docente do PPGCA, e se dedica ao estudos parasitológicos, moleculares e sorológicos de importantes patógenos animais.
O LABSA dispõe de uma infraestrutura de 70 metros quadrados e possui equipamentos de última geração graças ao apoio financeiro obtido por meio de projetos aprovados por agências de fomento como FAPESB, CNPq, CAPES e UESC. Entre os recursos disponíveis, destacam-se: Termociclador Real Time 7500 Fast; Termocicladores convencionais; Microscópio trinocular de epifluorescência, acoplado a sistema de captura de imagens;; Microscópios trinocular Zeiss;; Leitor de ELISA; Centrífugas refrigradas; Centrífuga de tubo; Nanodrop; Freezer -80C; Sistema de eletroforese. Esses equipamentos multiusuários não só atendem às necessidades do LABSA, mas também apoiam outros laboratórios de pesquisa nos Programas de Pós-graduação em Ciência Animal e PPG em Ciências da Saúde, fortalecendo a colaboração e a inovação científica. Atualmente o LABSA é usado por 12 pesquisadores da UESC, dois da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), um da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) e da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) e seus discentes de graduação e pós-graduação, que totalizam mais de 40 estudantes.
O LABSA tem sido um beneficiário consistente de financiamento para pesquisa, como exemplo, dois pesquisadores fazem parte do INCT-toxoplasmose MCTI/CNPq, que recebeu em 2024 R$ 130.000,00. Durante a Pandemia, o LABSA apoiou dois projetos do PPSUS/FAPESB/CNPq que totalizaram R$ 220.000,00. E nos últimos 3 anos, coordenou na Bahia um estudo em rede (UFRGS, UNB, UFT, UESC, IFNMG) financiado pelo CNPq sobre Febre Amarela em primatas não humanos (R$ 1.200.000,00).
Nos últimos três anos, tem desenvolvido projetos financiados pela iniciativa privada, com as principais indústrias de medicamentos anti-parasitários para animais (MSD, Boehringer Ingelheim e Zoetis).
Qualquer pesquisador pode ter acesso ao LABSA, basta enviar email e solicitar o uso dos equipamentos, que são multiusuários, dois deles financiados pela FINEP, o termociclador Real Time 500 Fast e o Microscópio trinocular de epifluorescência com sistema de captura de imagens. A manutenção dos equipamentos do LABSA depende de verbas da Universidade Estadual de Santa Cruz e verbas adquiridas através de projetos de pesquisa e convênios.